Não é à toa que a seleção brasileira de futebol masculino é dirigida por Dorival, que tem nome de remédio e não tem conseguido aliviar a sensação de que “vai dar merda” a cada vez que aquela ruma de jogadores entra em campo.
É um time desorganizado, como o governo de Lula. E inoperante, como o “Exército de Bolsonaro”: cheio de estrelas que na hora do “pega pra capar” tremem nas bases.
Precisa melhorar, e muito, para começar a colocar medo em algum time de várzea desses espalhados Brasil afora.
Sobram patrocínios, chuteiras coloridas, cabelinhos estilizados, tatuagens. Faltam determinação, garra, seriedade, comando, coragem e competência.
Talvez, seja o grupo ideal para agradar somente a Confederação Brasileira de Futebol, que nunca esteve tão unânime aos olhos dos dirigentes das federações estaduais que, aliás, acabaram de reeleger, em chapa única, o presidente Ednaldo Rodrigues para permanecer no cargo até 2030. Que coisa, não? Ninguém ficou contra? Não aceitaram nem o Ronaldo “fenômeno” como candidato da oposição!
Será que, contrariando o escritor Nelson Rodrigues, toda unanimidade deixou de ser burra? Ou nós, torcedores desavisados, é que continuamos bestas e saudosos, diante desse timeco de quarta categoria e da tal CBF?
A “seleção canarinha” amarelou. Virou um pardalzinho que pula pra lá e pra cá, dá umas cagadinhas e nada mais.
Caiu de 4 para a Argentina. Pode até se classificar para mais uma Copa do Mundo, mas está muito distante de voltar a representar a paixão de uma nação.
João Ricardo Correia
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