A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades no pagamento da assistência à saúde suplementar dos servidores públicos federais. Auditoria do órgão obtida pela coluna aponta para prejuízo de R$ 7,9 milhões somente em dezembro de 2023. O dano aos cofres públicos pode chegar a R$ 94,3 milhões em um ano.
Na prática, o pagamento do benefício foi realizado a dependentes que, de forma geral, não estão elegíveis para os planos de saúde, como pais e irmãos. Os valores indevidos contemplaram inclusive dependentes mortos de 1.405 servidores.
Prevista na Lei do Servidor (Lei nº8.112/90), a assistência à saúde suplementar é prestada diretamente pelo órgão ou entidade ao qual o servidor público estiver vinculado, mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, com o ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor e seus dependentes com planos ou seguros privados de assistência à saúde.
Somente em dezembro de 2023, o volume pago pelo governo em assistência à saúde suplementar dos servidores foi de R$ 42,5 milhões.
Fonte: Metrópoles
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