
A influência da imprensa no debate sobre segurança pública e enfrentamento ao crime organizado é um fator determinante na formação da opinião pública e na condução das políticas estatais. No entanto, quando setores da mídia adotam uma postura ideologicamente comprometida, com pautas que enfraquecem o papel da polícia e relativizam a gravidade da criminalidade, criam um ambiente que pode ser interpretado como apologia ao crime.
Nos últimos anos, tornou–se comum observar veículos de comunicação criticando ostensivamente operações policiais e reforçando narrativas que deslegitimam as forças de segurança. A criminalização da ação policial, muitas vezes retratada como abuso de autoridade ou genocídio, ignora a realidade do enfrentamento ao crime organizado, que se expandiu e consolidou como uma ameaça ao Estado. Facções criminosas e milícias não apenas dominam territórios, mas exercem controle sobre serviços essenciais e influenciam diretamente a política e a economia.
Enquanto a mídia dedica amplas coberturas a supostos excessos policiais, pouco se fala sobre a brutalidade das organizações criminosas contra a população. Assassinatos, torturas, extorsões e o domínio completo de comunidades são frequentemente tratados de forma secundária, criando uma distorção na percepção pública. Essa seletividade no discurso contribui para desmoralizar a polícia e
dificultar ações mais eficazes de combate ao crime.
Consultor de segurança
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