Quem quiser priorizar os festejos que o faça, mas não vejo nenhuma vantagem nessa “disputa” entre cidades, em relação às comemorações das festas juninas, religiosas, carnaval, enquanto problemas persistem, com deficiências em áreas cruciais, como saúde, educação, moradia, emprego, estradas deploráveis, transporte público caótico e insegurança.
Datas comemorativas merecem ser celebradas, mas sem exageros, sem gastos exorbitantes do dinheiro público, sempre respaldados em justificativas retrógradas, que aquela dinheirama jogada no ralo seria “investimento”. Mas, qual o motivo, depois de tanto tempo gastando dinheiro, o tal “investimento” não ser revertido em favor da população em geral, com destaque aos mais necessitados? Estaria alguém embolsando o lucro? Estaria? Quem fiscaliza? O Ministério Público? O Papa? Os profetas mirins?
Deveria existir uma disputa sadia, séria e inteligente sobre a cidade que tratasse melhor seu povo em quesitos de sobrevivência, de humanidade! Disputar por a maior festa é absurdamente ridículo, num país em quem as injustiças sociais perduram há décadas.
A questão é que os políticos e seus capachos sabem que o sistema do “pão e circo” sempre funciona, principalmente em sociedades onde a educação não é priorizada. No Brasil, está muito transparente essa situação e não existe nenhuma medida para inibir o mau uso do dinheiro público. Os políticos profissionais se desmancham tietando cantores e líderes religiosos por alguns dias, recebendo aplausos de pessoas que se sentem privilegiadas com os eventos, mas que, no dia seguinte, voltam a sofrer as consequências de gestões corruptas, hipócritas e irresponsáveis.
É isso! O que você pensa sobre o assunto? Deixe seu comentário abaixo desse texto. Sua opinião é, sempre, muito importante!
>> E se você gosta de ouvir boa música, clique AQUI e ouça a Webrádio Cafezuando.
João Ricardo Correia
Comunicando desde 1992
Deixe um comentário